Não quero saber de outro meio, caminhos aprazíveis não me interessam
mas a sedução me atormenta, prazeres deliciosas arranham minha pele
palavras doces sussurram no meu ouvidos propostas indecentes,
o sexo intumesce, eu vejo miragens e vacilo à beira do abismo.
Balanço a cabeça inutilmente tentando afastar o canto enfeitiçante
que ignora as barreiras que eu, tolo, achei que estavam lá.
Esfrego os olhos, não é o que está diante de mim que vejo
e uma torrente me arrasta para onde eu sei que não quero ir.
Mas não, não quero ir no caminho que meus pés já sabem de cor.
A eternidade, como um grão de areia no escuro da minh'alma,
faz-me ter sede, fome e saudade daquilo que meus olhos não podem ver.
Então não, não quero ir no caminho que meus pés já sabem de cor.
Acho que já és diferente, não és pelas massas mas pela tua escolha. Beijo
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